quarta-feira, 18 de junho de 2014

Playlist: Tapas na cara da sociedade

Chegar à conclusão do que realmente é um tapa na cara sociedade, numa época na qual o termo se tornou completamente banal, é tarefa difícil. Por isso, uma curadoria bem delicada foi necessária. Escolhi músicas que criticam determinado(s) comportamento(s) coletivo(s), apontam problemas ou defendem pontos de vista e, ao mesmo tempo, o fazem provocando repúdia, crítica e questionamento por parte de quem escuta. Posso não ter incluído vários clássicos que poderiam ser considerados obrigatórios numa playlist como essa, porém, a minha intenção aqui, ao contrário do que fiz em outros posts parecidos, é justamente tentar quebrar expectativas do óbvio, tornando mais pessoal o gosto musical, e, claro, mostrar conteúdo novo pra vocês.
Prevejo que o player não vai mostrar todas as 14 faixas na página do post, como o de costume, então peço que vocês abram a página da playlist em uma nova guia, ouçam as músicas lá e leiam o resto do post aqui. Peço desculpas por isso e, se alguém souber de uma alternativa de serviço que eu possa usar pra criar players de audio assim, favor me indicar com urgência.

Baby, mais uma vez


Recentemente pipocaram nas minhas timelines notícias de que vários (alguns, na verade) artistas gravaram covers para "Baby One More Time", da Britney Spears, o hino de uma geração. Não da minha porque eu tinha 4 anos quando foi lançada, apesar de adora-la. Alguns ficaram bem fajutinhos, outros me surpreenderam pela qualidade. Arrisco afirmar que pelo menos um dos que vão ouvir abaixo ficou melhor do que o original. Fãs, não me odeiem.

Novas bandas: ParanoiKa


Ter um blog de música tem lá seus benefícios. Apesar do número limitado de leitores, alguns artistas e bandas me acham no Twitter e me seguem. Acabo não gostando de, digamos, uns 60% deles. Porém, as chances do restante me surpreender positivamente são altas. Um desses perfis foi o da banda ParanoiKa, de Curitiba, que põe em prática no Brasil um estilo que nunca tinha escutado no meio musical nacional.

Degradação e esquecimento

imageÉ bem evidente que minha arte preferida é a música, tanto que tenho um blog majoritariamente sobre. Ela está presente nas vinhetas dos meios de radiodifusão, nas propagandas, nas lojas do shopping, na novela, no filme, na série, no carro, no celular... "Music mix the bourgeoisie and the rebel". É de se supor que pela presença quase onipresente dela na vida cotidiana, a música seja valorizada. Mas não é o que vemos por aí, principalmente no Brasil e, mais ainda, para meu desgosto, na minha geração e nas posteriores.


Cada momento da minha vida tem uma trilha sonora e a minha biblioteca é um dos meus tesouros mais valiosos. Também tenho muito orgulho de meu gosto musical e muita estima pelos artistas que o compõem. Colocar o fone de ouvido e deitar num ambiente silencioso é a terapia psicológica mais eficaz em mim. Eu gosto de apreciar as nuances das canções, os instrumentos, a voz, a letra e, para isso, é preciso atenção na escuta, organização dos arquivos... enfim, uma série de ações para ouvir com qualidade as faixas certas nos momentos certos. E isso vale a pena porque o material é de excelente qualidade e os efeitos, como disse, são muito positivos.


*Post originalmente publicado em dougmota.tumblr.com