terça-feira, 29 de julho de 2014

Overdose de OneRepublic



Sabe quando você passa um decênio ouvindo nas rádios e assistindo aos clipes de uma banda na televisão, mas sem realmente se ligar naquele conteúdo? Minha história com o OneRepublic é assim. No começo, como muita gente, só conhecia "Apologize" (o que viria a descobrir que aquela versão era o remix do Timbaland e que a original era mil vezes mais emocionante) e alguns outros singles. Talvez seja culpa da má divulgação no Brasil, ou um erro meu de, mesmo em tempos de internet, não procurar saber mais. O que importa é que essa fase morreu graças a "Counting Stars", que me deu um choque e me fez tomar vergonha para ouvir todos os outros álbuns e ficar extremamente encantado. Outra coisa que me surpreendeu foi a genialidade do vocalista Ryan Tedder, mas disso falo mais adiante.


A maioria de nós os conheceu somente em 2007 com o single chiclete "Apologize". O que não sabemos é que a história começa seis anos antes, em 2001, quando Ryan Tedder venceu um concurso na MTV, conheceu Timbaland e Justin Timberlake, e mostrou a que veio. Esse networking seria muito importante mais tarde.

No ano seguinte, a banda começou a se formar. Foram tempos de vacas magras, até o estouro no MySpace (aliás, por onde anda MySace? Beijo, MySpace). Chamaram a atenção do mercado e foram convidados por Timbaland a fazer parte de seu selo Mosley em 2007.

It's too late, apologiiiiiiiiizeee (ê ê ê)

Pronto, chegamos na parte conhecida. "Apologize" foi lançada, arrebentou nas paradas e ajudou a turbinar um dos posts mais visualizados deste blog. Quando me dei conta nos últimos meses de que o OneRepublic era muito mais do que isso, e que até nisso a grandeza era notável. A versão mainstream é essa aqui:



Porém, a original do primeiro álbum "Dreaming Out Loud" é um tanto mais leve. Ouçam:



De qual gostam mais? Eu particularmente detesto os barulhos do Timbaland no remix, bem como adoro a introdução no violino do original. O álbum ainda teve "Stop and Stare" (música pra chorar pensando na vida), "Say (All I Need)", "Mercy" (não confundir com o cover da Duffy que gravaram na Radio 1 e que consta na versão deluxe do álbum) e "Come Home" como singles. Curiosamente, enquanto procurava o vídeo da última faixa, descobri uma versão com a participação da Sara Bareilles!!!



Outras faixas eu amo, mas que não viraram singles, são "All We Are"  "Someone to Save You":







Lindas, não? Tem mais no "Waking Up", lançado em 2009, e que tem uma das minhas canções preferidas deles: "All The Right Moves". É engraçado que cada um se identifica com qualquer música de formas variadas, ligando a situações que nunca passaram na cabeça do compositor. Eu, por exemplo, acho que essa tem muito a ver com as relações interpessoais na entrada no mercado de trabalho. Uma coisa que me deixa um pouco puto. Enfim, o clipe também é uma maravilha:



Outros singles do disco foram "Secrets" (tocou em Lost, Pretty Little Liars, Nikita, CSI Miami, no filme O Aprendiz de Feiticeiro e em muitas outras peças), "Marchin On" (ótima pra motivar o dia) e "Good Life". Das não-single, eu destaco "Everybody Loves Me", uma música cheia de swag:



"Native" (2012) foi o que me fez acordar pra essa infinitude de boa música. O álbum foi um pouco mais experimental, meio Coldplay, sabe? Mas não deixa de ser bom. "Feel Again" e "If I Lose Myself" incorporam um pouco disso. Os outros singles vão do romântico-cômico-tragico, como em "Something I Need", ao crítico, como em "Counting Stars".  Aliás, foi essa última a responsável pela curiosidade que me transformou em fã da banda.





"Love Runs Out" ficou de fora da primeira versão, mas já ganhou clipe e vai entrar no relançamento:




"Ordinary Man" é a contribuição da banda para o filme "O Doador de Memórias". O filme será estrelado pela Taylor Swift, que, aliás, parece que também vai trabalhar com Ryan no próximo álbum, assim como a turminha ali de baixo.



O CARA



Ser estampado na capa da Billboard sendo chamado de "The Undercover King of Pop" não é pra qualquer um. Acontece que o vocalista Ryan Tedder fez uma boa  fortuna compondo e produzindo canções para outros grandes nomes da música, de diversos estilos e ritmos, de OneDirection a Adele. Seu talento, via OneRepublic, pode não ter alcançado nossos ouvidos no Brasil como deveria, mas, com certeza, os hits abaixo evidenciam a versatilidade do gênio e seu alcance quase onipresente na indústria:


"Bleeding Love" - Leona Lewis


"Do It Well" - Jennifer Lopez


"Already Gone" - Kelly Clarkson


"Love Like This" - Natasha Bedingfield featuring Sean Kingston


"Brighter Than The Sun" - Colbie Caillat


"Turning Tables" e "Rumor Has It"-  Adele



"Halo" e "XO" - Beyoncé



"Burn" - Ellie Goulding


"Neon Lights" - Demi Lovato


"Right Now"  - One Direction


"Love Don't Die"  - The Fray


Satisfeitos? Ontem foi lançada a versão de estúdio de "Scars", uma parceria com o DJ Alesso:

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